Acordo que atinge 23 mil empregados encerra dissídio de greve no Sistema Eletrobras
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(Sex, 23 Set 2016 08:13:00)
Representantes das empresas do Sistema Eletrobras e dos empregados do setor elétrico se reuniram no TST para homologar a proposta de acordo com garantia de reajuste salarial e reposição dos dias parados.
O dissídio coletivo envolvendo as duas partes chegou ao TST depois que os trabalhadores entraram em greve em julho deste ano, pedindo reajuste salarial referente à data-base da categoria. Em Furnas, os empregados suspenderam as atividades por 17 dias.
A greve causou grande preocupação. A possibilidade de um apagão durante a Olimpíada no Brasil poderia comprometer o evento. Com as negociações iniciadas pelo vice-presidente do TST, ministro Emmanoel Pereira, a greve foi suspensa, e todas as condições para a produção, abastecimento e manutenção do fornecimento de energia durante a competição esportiva internacional também foram garantidas.
Ao longo das tratativas, a primeira proposta apresentada pela vice-presidência do TST foi rejeitada pelas empresas. A sugestão era de reajuste salarial de 5% retroativo a maio, mais 4,28% a partir de agosto. Os dois percentuais somados corresponderiam ao índice de inflação do período.
Numa segunda rodada de negociações, o vice-presidente do TST, ministro Emmanoel Pereira, fez uma nova proposta aprovada em assembleia pelos empregados. E em seguida, foi a vez das empresas. As partes voltaram a se reunir no TST, para homologar o acordo.
23 mil empregados serão beneficiados com o reajuste. Para o vice-presidente do TST, ministro Emmanoel Pereira, o acordo fechado atende à missão do TST de pacificar as relações de trabalho. "Eu estou muito feliz porque eu vejo que o TST mais uma vez cumpre com seu papel social de unir patrão e empregado e o exemplo que vimos hoje deve ser seguido por outros segmentos da sociedade brasileira", afirmou o vice-presidente.
Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial.
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