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Voltar Exposição no TST mostra constitucionalização dos direitos trabalhistas

A mostra fica aberta ao público até 21 de junho

Foto de parte da exposição, mostrando painéis e exemplares de diversas Constituições Brasileiras e um boneco em tamanho real do deputado Ulysses Guimarães levantando a Constituição de 1988

 

O Tribunal Superior do Trabalho inaugurou nesta terça-feira (21) a exposição "Constitucionalização dos Direitos Trabalhistas - 200 anos de Constituinte", como parte das comemorações da Semana da Memória. A mostra estará aberta ao público das 9h às 17h, até 21 de junho.

Ministro Lelio Bentes Corrêa e jovem com deficiência visual utilizando a maquete tátil do TST
A exposição apresenta painéis sobre as sete Constituições brasileiras, charges, documentos e fac-símiles (reprodução exata) das Constituições de 1824 e 1988, além de uma moeda comemorativa dos 200 anos da Primeira Constituição do Brasil. A abertura também marcou a inauguração da maquete tátil da sede do TST, que vai facilitar a orientação para pessoas com deficiência visual. O TST é o primeiro entre os tribunais superiores a adotar esse recurso de acessibilidade.

Memória constrói identidade coletiva

Na cerimônia de abertura, o presidente do TST, ministro Lelio Bentes Corrêa,  cerimônia, o ministro destacou a importância de espaços de memória para a construção da identidade coletiva e para a reflexão sobre o mundo do trabalho no contexto socioeconômico do Brasil. “Desejo que, entre muitas outras reflexões, a Semana da Memória fomente o debate a respeito da efetiva democratização das relações de trabalho em nosso país, à luz da Constituição de 1988”, afirmou.

O ministro Evandro Valadão, presidente da Comissão de Documentação do TST e coordenador do Comitê Gestor do Programa Nacional de Resgate da Memória da Justiça do Trabalho, enfatizou a relevância de resgatar a história e os desafios da legislação social. “Falar de memória e de história é evidenciar os equívocos que cometemos e, também, iluminar o caminho que nos levará ao futuro”, ressaltou. “A importância desse projeto é relembrar todas as agruras que a sociedade brasileira passou até chegar à Constituição de 1988, que nos trouxe um avanço civilizatório”.

No mesmo sentido, a desembargadora Adriana Goulart de Sena Orsini, do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região e coordenadora da Comissão de Gestão da Memória do TST, salientou que a evolução dos direitos trabalhistas e a consolidação da acessibilidade na Constituição de 1988 refletem o compromisso do Estado brasileiro e do TST com a promoção da justiça social e a dignidade humana. 

(Flávia Félix/CF)

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